bué http://interfas.univ-tlse2.fr/reflexos/1362 Entrées d’index fr 0 Les variantes muito, maningue et bué en portugais http://interfas.univ-tlse2.fr/reflexos/1121 La production encore réduite de corpus recueillant des textes produits dans les pays africains de langue portugaise (PALOP), oraux ou écrits, fait écho au manque d’investissement à ces variétés du portugais encore assez marginalisées dans les études en linguistique. La légitimation de leurs normes linguistiques implique d’abord l’acceptation de l’évolution naturelle des langues. Ensuite, la description de ces variétés et surtout la production de matériaux lexicographiques dans les PALOP rendent possible l’appropriation linguistico-culturelle de la part de leurs locuteurs. Cet article met l’accent sur les travaux dédiés à l’étude du portugais de ces pays, comme le corpus África. En raison de leur forte incidence sur le langage courant, le but consiste à vérifier la manière dont les unités lexicales muito, maningue et bué sont utilisées dans les textes produits dans ces réalités, quelle est leur fréquence et dans quels contextes d’usage elles apparaissent. A elaboração escassa de corpora compostos de textos produzidos nos países africanos de língua portuguesa (PALOP), orais ou escritos, ecoa a ausência de investimento nessas variedades do português, ainda marginalizadas nos estudos linguísticos. A legitimação de suas normas linguísticas implica primeiramente a aceitação da evolução natural das línguas. Em segundo lugar, a descrição dessas variedades e sobretudo a produção de materiais lexicográficos nos PALOP viabilizam a apropriação linguístico-cultural por parte de seus falantes. Este artigo trata dos trabalhos consagrados ao estudo do português nesses países, como o corpus África. Devido à forte incidência no uso corrente da língua, o objetivo consiste em verificar a forma como as unidades lexicais muito, maningue e bué são utilizadas nos textos produzidos nessas realidades, qual é sua frequência e em quais contextos de uso aparecem. The production of corpora gathering oral or written texts produced in Portuguese-speaking African countries (PALOP) remains limited, which echoes the lack of investment in these varieties of Portuguese, still quite marginalized in linguistic studies. The legitimization of their linguistic standards implies first the acceptance of the natural evolution of languages. Then, the description of these varieties and especially the production of lexicographic materials in PALOP countries make possible linguistic-cultural appropriation on the part of their speakers. This article focuses on works dedicated to the study of Portuguese from these countries, such as the corpus África. Due to their strong presence in everyday language, the aim is to verify the way in which the lexical units muito, maningue and bué are used in the texts produced in these realities, their frequency and the contexts of use in which they appear. lun., 16 janv. 2023 14:40:53 +0100 mer., 19 avril 2023 10:36:32 +0200 http://interfas.univ-tlse2.fr/reflexos/1121